Do Jornal Estudantil
Utilizados como complementação de renda ou como um meio de
sobrevivência, muitas pessoas investem em seus próprios negócios.
Brasil possui uma economia diversificada, e mesmo com tantas
diversidades na área econômica, existe ainda uma taxa muito alta de desemprego
na sociedade. Por isso muitas pessoas iniciam investimentos em negócios
próprios, já que muitas veem nesse ramo uma maneira de escapar das mazelas
ocasionadas pelo desemprego. Outras, já estabilizadas economicamente, procuram
aumentar a renda familiar; objetivando, assim, alcançar um padrão de vida
social capaz de suprir todas as suas necessidades materiais.
Em Anapurus, há cerca de cem (100) estabelecimentos;
incluindo farmácias, frigoríficos, lojas de roupas e eletrodomésticos,
verdurões, bares, padarias, frutarias, lojas de materiais de construção entre
outros. A maior parte desses estabelecimentos se encontra na avenida principal;
os demais, em bairros afastados dos centros. É importante frisar que os dados
coletados se direcionam apenas aos pontos comerciais localizados no centro da
cidade.
O tipo de comércio que se apresenta em maior número
refere-se aos que desenvolvem atividades ligadas a bares. Logo em seguida estão
as lojas de roupas, as quais representam o seguimento que mais cresce em
Anapurus. Para tentar entender um pouco mais a respeito dos motivos que levaram
alguns proprietários a investir no próprio negócio, a equipe do J. E (economia)
entrevistou alguns desses empreendedores. Após ouvi-los, ficou fácil perceber
que as causas desses investimentos são as mais variadas. Aqueles que são
empregados disseram que não querem depender apenas do emprego; já a outra parte
disse que foi justamente pela falta de emprego na cidade que os levou a
investir num negócio próprio.
A equipe J.E conseguiu manter contato direto com alguns
comerciantes de Anapurus, com o objetivo de ouvir-los a respeito do tema
abordado nesta reportagem. As perguntas tinham o intuito de saber se essas
pessoas iniciaram o negócio próprio para conseguir lucro adicional ou se foi
por falta de oportunidade de emprego. Numa conversa com o sr. João Rodrigues de
Lima – professor municipal e proprietário do Magazine Lima -, obtivemos a
seguinte resposta: “ As três coisas em conjunto, por que a gente geralmente
trabalha como funcionários, mas não é o suficiente para manter o padrão de vida
que a gente deseja. Então, é uma forma de você aumentar seu padrão de vida,
trazer também movimento para cidade, e de certa forma desenvolver a economia do
município”.
Já na visão de outro comerciante, o Sr. Francisco Alves
Monteles – mais conhecido como “Chico Dedé” -, que também resolveu montar seu
próprio negócio, o negócio serve para o sustento familiar, já que ele disse que
não possui outra fonte de renda; ou seja, nesse caso, o comerciante não utiliza
o ramo comercial em que trabalha como meio de complementação de renda. “Pra
mim, não há pontos negativos no negócio que desenvolvo, só há pontos positivos;
e assim vai dando pra eu viver”, disse o comerciante.
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