terça-feira, 5 de junho de 2012

“Serefestas” em alta contribuem para a economia anapuruense

Do Jornal Estudantil
 Balneário Recanto dos Buritis (Anapurus-MA)

       Decorrente da busca por melhorias na área econômica, as serefestas são formas fáceis e simples de se garantir um lucro na sociedade anapuruense. Com um consumo considerável de bebidas, cerca de 40 a 50 grades de cervejas por festa, e com duração média de quatro horas cada evento. As serefestas representam uma forma de lazer e divertimento, já que, em municípios pequenos iguais a Anapurus, as alternativas de laser são reduzidíssimas. Por esse motivo, a realização desses eventos é constante na Cidade, o que contribui para a economia local, já que muitas pessoas (pais de família) são contratadas pelos organizadores para desenvolverem alguma atividade durante os eventos. 
       Em busca de novas informações sobre o desenvolvimento dessa atividade comercial, a equipe do JE (economia) ouviu o senhor Alberto da Silva Carvalho, mais conhecido como “Alberto Bar”, que há muito tempo trabalha no ramo. Ele cita o fato de o negócio proporcionar ganhos e perdas àqueles que também se ocupam com negócios dessa natureza. “Depende. Porque a gente ganha e perde, pois festa é um jogo” relatou o mesmo. Já em entrevista ao senhor Raimundo Nonato de Sousa Araujo, mais conhecido como “Kacique Bar”, o mesmo relatou que nesses eventos o maior público é adulto, e que a presença de pouquíssimos jovens se dá pelo fato de eles gostarem mais de “PANCADÃO”. O comerciante deixa claro que as serefestas são realizadas visando ao público adulto, e que a presença de casais acontece de forma significativa. Segundo outro entrevistado, o Sr. Francisco, dono do Sapucaia Bar, a concorrência, a cada dia,  fica maior devido às inúmeras serefestas que são realizadas na Cidade; e com isso alguns donos de bares saem prejudicados por não serem os únicos a investir na área.
       Esses foram os proprietários de bares que aceitaram falar com a Equipe. A sociedade não poderia deixar de ser ouvida a respeito desses eventos festivos, e para isso o JE ouviu a professora e comerciante Rosa Amália Marques Monteles, a qual, como moradora próxima a locais onde são realizados tais eventos, deixa seu posicionamento diante do assunto. A professora disse que, como para muitos que vivem a mesma situação dela, nos dias em que são realizados tais eventos o incômodo é um ponto negativo, e que, às vezes, é necessário chamar a polícia para controlar o barulho produzido pelos aparelhos sonoros. Para ela, esses eventos ajudam a caracterizar a cidade como local para farrear, já que, segundo ela, são realizadas tantas festas; cerca de 4 a 5 por final de semana. A comerciante cita também o fato de não haver muitas formas de cultura e lazer em Anapurus, as quais trariam movimento econômico mais abrangente e eficaz para a sociedade local.

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